Provérbios 14.31: “O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.” (ACF)
Todo processo tem que fazer de nós pessoas melhores, de forma que vejamos de onde Deus nos tirou para onde Ele nos levou. O intuito de todo processo é nos tornar mais humanos, a fim de que tenhamos misericórdia para com aqueles que passam por situações as quais já vencemos.
Se passamos pelo processo e não aprendemos nada, pelo contrário, o processo nos tornou uma pessoa indiferente à dor e necessidade do nosso semelhante, então, eu tenho uma notícia a dar: fomos reprovados e teremos que repetir essa matéria. Isso não é uma punição, mas uma nova oportunidade de internalizar as lições que a vida, em sua infinita sabedoria, insiste em nos ensinar.
A vida é uma sucessão de processos, cada um com seu próprio conjunto de desafios e aprendizados. A chave não é evitar as dificuldades, mas a atitude com que as enfrentamos. Podemos escolher nos endurecer, nos isolar e nos tornar insensíveis, ou podemos decidir que cada obstáculo é uma ferramenta para lapidar nosso caráter, aprimorar nossa empatia e nos aproximar de um entendimento mais profundo do propósito divino.
Aqueles que abraçam o processo com humildade e abertura ao aprendizado, mesmo que doloroso, são os que emergem mais fortes, mais sábios e, crucialmente, mais humanos. Eles se tornam faróis de esperança e compaixão, capazes de estender a mão a quem sofre, não por obrigação, mas por um genuíno sentimento de solidariedade.
O verdadeiro teste de um processo não está em quanto sofremos, mas em como esse sofrimento nos transformou. Se nos tornamos mais sensíveis às necessidades alheias, mais gratos pelas bênçãos recebidas e mais dispostos a servir, então o processo foi um sucesso retumbante. Caso contrário, a vida nos presenteará com novas chances, talvez sob outras roupagens, até que a lição de misericórdia e honra ao próximo seja plenamente compreendida. A escolha, no final das contas, é sempre nossa: ser um instrumento de indiferença ou um canal de compaixão. Qual lado você escolhe?